Passageiros de linhas gerenciadas pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) no ABC Paulista operadas pelas empresas EAOSA e Ribeirão Pires estão sem transporte na manhã desta segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022.
Trabalhadores desligados destas duas empresas e que não receberam pagamentos de verbas fazem uma paralisação.
O presidente do Sintetra, sindicato que reúne os profissionais dos transportes, Leandro Mendes da Silva, disse ao Diário do Transporte na manhã desta segunda-feira (14), que a entidade sindical não participa da paralisação.
“Um ato desse teria de ser feito com aviso, oficiando empresa e EMTU, não pode ser assim de surpresa para os passageiros, por mais legítima que seja a reivindicação”
LINHAS DE ÔNIBUS:
EAOSA (Empresa Auto Ônibus Santo André):
158 Mauá (Jardim Zaíra)/São Paulo (Terminal Sacomã)
158BI1 Mauá (Jardim Zaíra)/ São Caetano do Sul (Bairro Santo Antônio)
160 Mauá (Jardim Adelina)/ São Paulo (Terminal Sacomã)
160EX1 Mauá (Jardim Itapeva)/ São Caetano do Sul (Bairro Santo Antônio)
382 Mauá (Bairro Feital)/ São Caetano do Sul ( Bairro Santo Antônio)
382EX1 Mauá (Jardim Itapeva)/ São Caetano do Sul (Bairro Santo Antônio)
403 Mauá (Vila Nova Mauá)/ São Caetano do Sul (Santo Antônio)
Viação Ribeirão Pires:
040 Santo André (Paranapiacaba)/Santo André (Estação CPTM Prefeito Saladino)
040EX1 Santo André (Parque Andreense)/Santo André (Estação CPTM Prefeito Saladino)
063 Ribeirão Pires (Ouro Fino Paulista)/São Paulo (Terminal Sacomã)
063EX1 Rio Grande da Serra (Santa Tereza)/ São Paulo (Terminal Sacomã)
064 Mauá (Jardim Guapituba)/São Caetano Do Sul (Bairro Santo Antônio)
177 Ribeirão Pires (Terminal Rodoviário de Ribeirão Pires)/Santo André (Terminal Metropolitano Santo André-Leste)
424 Rio Grande da Serra (Centro)/ Santo André (Paranapiacaba)
ÔNIBUS QUE NÃO SÃO DAS EMPRESAS:
Enquanto enfrentam problemas trabalhistas, EAOSA e Ribeirão Pires têm outro entrave.
As duas empresas estão operando com ônibus que fazem parte de um processo de falência do Grupo Baltazar José de Sousa e estão embargados pela Justiça.
A administração destas duas empresas, chamada ALL Transportes, pediu à Justiça o aluguel destes ônibus, o que está sendo analisado.
Fonte: Diário do Transporte